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Qual sua hipótese e conduta para este caso?

por Matheus Franco
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Paciente feminina, 81 anos, antecedente de colectomia direita há 5 anos por adenocarcinoma de ceco. Refere estar assintomática. Realizou colonoscopia de controle que evidenciou uma lesão, próxima à anastomose ileocólica, medindo 4 a 5 mm (imagens abaixo):

 

Imagem da colonoscopia com luz branca.

Imagem da colonoscopia com luz branca.

 

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Advanced Endoscopy Fellowship na Cleveland Clinic, Ohio, EUA.

Doutorado em Gastroenterologia pela FMUSP.

Mestrado na Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM.

Membro titular da SOBED e FBG.


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3 Comentários

Alex 02/08/2015 - 8:03 pm

Obrigado pelo retorno, muito bom!
Abraço

Matheus Franco 01/08/2015 - 1:10 am

O anatomo mostrou adenocarcinoma moderadamente diferenciado invasivo. Esse pergunta do papel do EUS nas neoplasias colorretais é bem interessante. Recente publicação demonstrou que a ecoendoscopia (probe de 20 MHz na maior parte da amostra) apresentou sensibilidade de 90%, especificidade de 87%, e acurácia diagnóstica de 89%, na avaliação da profundidade de invasão do CRC precoce (Mukae M, et al. GIE. 2015). Entretanto, uma parcela significativa da amostra (13%) não pode ser avaliada pela ecoendoscopia por dificuldade técnica.

A colonoscopia com cromoscopia e magnificação de imagem também é uma importante ferramenta nesse contexto.
Estudo realizado pelo grupo do National Cancer Center do Japão (Fu KI, et al. Dig Dis Sci. 2008) demonstrou que para a avaliação da profundidade de invasão no CCR a colonoscopia com cromoscopia e magnificação apresentou acurácia maior que a ecoendoscopia, porém sem diferença estatística. (87% vs 75%; p = 0,098).

Na maioria das lesões é possível definir a conduta terapêutica apenas com o exame regular de colonoscopia. A cromoscopia com magnificação e a ecoendoscopia são ótimas ferramentas para a avaliação da profundidade de invasão da lesão, sendo especialmente importantes para os casos que persistirem com dúvidas.

Alex, obrigado pelo comentário! Abraço

Alex 31/07/2015 - 10:47 am

Muito bem documentado, parabéns Matheus. Depois se tiver o resultado do estadiamento da peça após a mucosectomia, da um retorno. Só para levantar uma questão, caso essa lesão fosse de fácil acesso ao EUS, teria algum beneficio adicional o estudo ecográfico antes da ressecção?
Abraço

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