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QUIZ ! Sobre os GISTs gástricos podemos afirmar que :

por Renzo Feitosa Ruiz
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Lesão localizada na quarta camada

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GIST gástrico I got %%score%% of %%total%% right
Renzo Feitosa Ruiz
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Doutorado pelo Depto. de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da USP

Especialização em Motilidade Digestiva pelo Depto. de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da USP

Médico do Serviço de Endoscopia Digestiva do Hospital Israelita Albert Einstein

Médico do Serviço de Endoscopia Digestiva do Hospital Alemão Oswaldo Cruz


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5 Comentários

Renzo Feitosa Ruiz 18/02/2017 - 10:35 am

Olá , Paulo. Sim, essa abordagem combinada é completamente factível e recomendada. Na verdade, estou me referindo não só à lesões na grande curvatura, mas também na pequena e na parede anterior. Já no cárdia e no piloro ela não deve ser adotada. A abordagem combinada com uso de staplers, normalmente é realizada da seguinte forma : o endoscopista realiza o exame no intra-operatório e localiza a lesão. Uma vez localizada pressiona-se a lesão contra a parede gástrica para que o cirurgião possa identificá-la. Uma fez feito isso, o cirurgião engloba a lesão com um grampeador e realiza a ressecção. Porém essa técnica obviamente não é livre de complicações (torção do órgão remanescente, estenoses, etc). Esse fato vem motivando alguns grupos a desenvolver novas técnicas combinadas. Uma delas descrita por um grupo japonês liderado por Takashi Mitsui (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4072061/) sugere que o cirurgião realize um ponto na serosa gástrica, abaixo da lesão, afim de gerar uma inversão da parede. Dessa forma o endoscopista pode realizar a ressecção por ESD com um risco menor de perfuração e consequentemente diminuindo a chance de contaminação (semeadura) da cavidade abdominal.

Paulo Nazareno Soares Rosa 17/02/2017 - 9:03 pm

A resseccão “combinada”por endoscopia + videocirurgia não seria uma opção para ressecção em lesões,notadamente em grande curvatura?

Renzo Feitosa Ruiz 01/09/2016 - 2:44 pm

Essas considerações que fiz anteriormente são para pacientes que supostamente já apresentem o diagnóstico de GIST.

Renzo Feitosa Ruiz 29/08/2016 - 9:08 pm

Olá, Luciano. Questão muito bem levantada. Os GISTs apresentam como seu sítio mais comum o estômago, porém nessa localização eles tendem a ser menos agressivos se comparados com os que acometem outros locais do TGI. Não há consenso na literatura sobre qual conduta deve ser adotada quando essas lesões tiverem tamanho menor que 2 cms, A American Gastroenterological Association sugere que os pacientes que têm lesões com tamanho acima de 3 cms devem ser submetidos ao tratamento cirúrgico. Já o National Comprehensive Cancer Network (NCCN) recomenda que lesões acima de 2 cms devam ser operadas. Lesões pequenas (< 2mcs) são consideradas como de muito baixo risco, portanto acredito que lesões desse tamanho, que sejam assintomáticas, e que também não apresentem sinais ultrassonográficos de malignidade (bordas irregulares, ecotextura heterogênea e presença áreas anecoicas-cistos) possam ser seguidas com EUS, sendo um exame após 6 meses do ultrassom inicial, e em seguida, anualmente. Se durante esses exames, em qualquer momento, as características da lesão mudarem ou o tamanho aumentar, o paciente deve ser encaminhado a cirurgia. Abs.

Luciano Lenz 29/08/2016 - 11:46 am

Olá Renzo, parabéns pela questão. Gostaria que vc comentasse qual sua opinião sobre a conduta conservadora em GIST pequenos (menores que 2 cm), visto que a maioria das lesões subepiteliais pequenas nem chegam a ser puncionadas.
Obrigado Luciano

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