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CPRE transgástrica para tratamento de coledocolitíase pós-cirurgia bariátrica

por Bruno Martins
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Cerca de 1/3 dos pacientes submetidos a cirurgia de bypass desenvolvem colelitíase no pós-operatório. Embora não seja comum, alguns pacientes podem apresentar coledocolitíase. Devido à anatomia alterada, o tratamento endoscópico da coledocolitíase representa um desafio.

Neste vídeo, apresentamos uma possibilidade de tratamento da coledocolitíase pela abordagem combinada da laparoscopia e colangiografia endoscópica.

Importante ressaltar o uso do insuflador de CO2 para minimizar a distensão das alças e facilitar o término do procedimento pela laparoscopia (sutura do gastrostomia, revisão do leito e sutura da aponeurose).

 
 
Segue um artigo interessante para quem quiser se aprofundar no tema:

Snauwaert C, Laukens P, Dillemans B, et al. Laparoscopy-assisted transgastric endoscopic retrograde cholangiopancreatography in bariatric Roux-en-Y gastric bypass patients. Endosc Int Open. 2015;3(5):E458-63. 

Bruno Martins
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Professor Livre-Docente pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Médico Endoscopista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP)
Médico Endoscopista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Emerging Star pela WEO


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2 Comentários

Bruno Martins 05/11/2016 - 9:46 am

Olá Carlos! Foi feito uma sutura temporaria do estômago na pele, no local do trocarter de 10mm. Dessa forma o orificio ficou menor e nao houve necessidade de um trocarter de 18mm. Achei interessante dessa forma.
Realmente a passagem do aparelho nesta posição até a segunda porção fica mais difícil. Também encontrei essa dificuldade.
Grande abraço.

Carlos Bastian 04/11/2016 - 6:32 pm

Parabens Bruno! Bonito caso!
Porem, fiquei na duvida como foi feito o acesso ao estomago excluso? Fizeram uma pexia do estomago na parede e dai voce entrou com o duodenoscopio? Fiz um caso desses ha cerca de dois anos atras e eu entrei por dentro de um trocarte de 18 mm que foi inserido dentro do estomago apos o cirurgião ter feito uma gastrotomia. Tive dificuldade para acessar o duodeno, uma vez que a posição que voce entra no estomago é diferente. Porém, após centralizar a papila o procedimento foi tranquilo.

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