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QUIZ! Disfagia

por Gerson Brasil
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Mulher, 45 anos, com queixas de disfagia alta (cervical) progressiva, predominantemente para sólidos, há cerca de um ano e meio. Nega DM, HAS ou perda de peso neste intervalo de tempo. Não é tabagista ou etilista, tampouco possui histórico de neoplasias nos antecedentes clínicos. Como única intervenção cirúrgica, submeteu-se à gastroplastia redutora à Capella há 7 anos para tratamento de obesidade, sem relato de reganho de peso.  

Exames laboratoriais revelaram Hb 9,1g/dL (12-16g/dL), Ht 28,5%,  Ferro sérico 20µg/dL (37-145 µg/dL), Transferrina 80 µg/dL (250-380 µg/dL), Sat. Ferro 19% (20-40%).

Realizou EDA:

Área de estenose em esôfago proximal (15cm da ADS) com 1,5cm de extensão, que conferia moderada resistência à passagem do gastroscópio (9,8mm)

 

Status pós-operatório de gastroplastia redutora à Capella sem anormalidades.

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Estenose esofágica I got %%score%% of %%total%% right
Gerson Brasil
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  • Médico Assistente do Serviço de Endoscopia do Hospital Universitário Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco (HUOC-UPE);
  • Preceptor da Residência Médica em Gastroenterologia do HUOC-UPE;
  • Especialista em Endoscopia Digestiva pelo HC-FMUSP;
  • Professor da Disciplina de Gastroenterologia da UniNassau (Recife-PE);
  • Membro Titular da SOBED e FBG;
  • Ex-Presidente da SOBED-PE 2017/2018;
  • Sócio e Endoscopista da MultiGastro - Serviço de Endoscopia Digestiva dos Hospitais Memorial São José e Esperança Olinda (Rede D'Or São Luiz) - Recife/PE.

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2 Comentários

Matheus Franco 24/04/2018 - 12:11 pm

Parabéns Gerson pelo caso e pela revisão que ficou clara e completa.
Algum cuidado especial após a dilatação desse caso? Quanto tempo de observação antes de liberar dieta? Abraço

Gerson Brasil 24/04/2018 - 8:35 pm

Olá Matheus! Obrigado pelo comentário.
Neste caso específico consegui alcançar 17mm em sessão única, uma vez que a estenose não era tão significativa. Como o procedimento transcorreu sem qualquer intercorrência, liberei dieta pastosa logo após a recuperação da sedação e orientei mantê-la por 3 dias em associação com analgesia, visto que essas dilatações muito altas (abaixo do cricofaringeo) tendem a causar mais desconforto no pós.
Também combinei com a médica assistente da paciente, a despeito da falta de evidência nível A, para mantermos uma vigilância anual, pelo menos nos primeiros 10 anos…!
É isso…! Um abraço!

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