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Ano 2018
Volume II
Assuntos Gerais
Ecoendoscopia
EUS-guided ethanol ablation for pancreatic cystic lesions
(Ablação de cisto de pâncreas com álcool guiada por EUS)
For the management of pancreatic cystic lesions (PCLs), the traditional approach is watch and see, or resection based on the risk of malignancy. However, there is unmet need due to the indolent behavior of pancreatic cystic lesions. Currently, EUS-guided ethanol ablation therapy (EUS-EA) has been considered to solve the unmet need for management of pancreatic cystic lesions.
EUS-EA for PCLs was accomplished using the following protocol (Video).
- The longest diameter was measured
- 80% of the cystic fluid was aspirated, after which 99% ethanol was injected and stored in the cyst for 1 min
- Step number 2 was repeated twice, but retention time was prolonged to 3~5min
- All injected ethanol and remnant cystic fluid was aspirated
- cystic lesion without high risk stigmata,
- uni- or oligolocular cystic lesion,
- cyst larger than 2cm in size,
- slowly growing cyst,
- reluctant or high-risk surgical patients.
Reference
- Bartel MJ, Raimondo M. Endoscopic Management of Pancreatic Cysts. Dig Dis Sci. 2017;62(7):1808-15.
- Caillol F, Poincloux L, Bories E, Cruzille E, Pesenti C, Darcha C, et al. Ethanol lavage of 14 mucinous cysts of the pancreas: A retrospective study in two tertiary centers. Endosc Ultrasound. 2012;1(1):48-52.
- Gomez V, Takahashi N, Levy MJ, McGee KP, Jones A, Huang Y, et al. EUS-guided ethanol lavage does not reliably ablate pancreatic cystic neoplasms (with video). Gastrointestinal endoscopy. 2016;83(5):914-20.
- Choi JH, Lee SH, Choi YH, Kang J, Paik WH, Ahn D-W, et al. Clinical outcomes of endoscopic ultrasound-guided ethanol ablation for pancreatic cystic lesions compared with the natural course: a propensity score matching analysis. Therapeutic Advances in Gastroenterology. 2018;11:1756284818759929.
Department of Internal Medicine and Liver Research Institute, Seoul National University College of Medicine, Seoul, Korea
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3 Comentários
Obrigado pelas informações Matheus, são de grande valia.
Faço ecoendoscopia mas não tenho experiência com ablação com etanol.
Interessante que o artigo cita indicação para pacientes com alto risco cirurgico, mas também relata alto indice de complicações do método.
Na sua experiência quais as principais complicações do método e o que tentar fazer para minimizar?
Um grande abraço
Daniel Dutra
Olá Daniel! Eu que agradeço seu comentário.
Os eventos adversos a curto prazo mais comuns incluem: dor abdominal, pancreatite aguda, lesão vascular e infecção.
A maioria desses eventos adversos, segundo a literatura, é leve e auto-limitada, mas está relatada a possibilidade de complicações graves.
Minha opinião é que esse procedimento ainda deve ser reservado apenas para pacientes de protocolo de pesquisa, ou casos muito bem selecionados.
Acredito que a principal medida para minimizar complicações é a selecão adequada dos casos, como citado no artigo acima, e por exemplo evitando os casos de IPMN por apresentarem comunicação com o ducto pancreático principal, o que eleva consideravelmente o risco de pancreatite pós-procedimento, outro exemplo é e evitar lesões exofíticas do pâncreas devido ao maior risco de vazamento peripancreático do agente ablativo.
Abraço!
A terapia de ablação com etanol guiada por ecoendoscopia pode ser uma alternativa promissora para pacientes com neoplasias pancreáticas, incluindo a neoplasia cística mucinosa e pequenos tumores neuroendócrinos funcionantes. Outros opções em estudo são a associação de agentes quimioterápicos (paclitaxel) ao etanol, ablação com radiofrequência e crioterapia.
No entanto, novos estudos ainda devem ser realizados para determinar a real eficácia e segurança desse método, bem como o estabelecimento de uma padronização sobre o protocolo de tratamento, especificando a concentração e a quantidade de etanol, o método de entrega do agente ablativo, a duração e o número de lavagens, e número de sessões necessárias para otimizar a eficácia e a segurança do tratamento.