Quem pode auxiliar o endoscopista na realização de biópsias?
Quanto ao parecer do CFM 30/2017:
Criança de 5 anos foi encaminhada ao serviço de endoscopia devido à queixa de hematoquezia há cerca de 6 meses. Negava qualquer outro sinal ou sintoma.
Foi submetida à colonoscopia que evidenciou um pólipo subpediculado à aproximadamente 4 cm da borda anal, medindo cerca de 1,5 cm, com porção cefálica apresentando algumas erosões, e coloração avermelhada. Realizada polipectomia sem intercorrências.
Paciente masculino, 46 anos. Relata sangramento baixo notado durante as evacuações há 2 meses. Tem histórico de ressecção de metástase de melanoma cerebral há 10 meses, porém sem sítio primário identificado.
Realizou colonoscopia onde identificou-se as duas lesões acima; sendo uma localizada no reto, e a outra no cólon transverso.
Na sua opinião qual seria a hipótese diagnóstica mais provável?
Homem, 36 anos, apresenta queixa de pirose esporádica há 6 meses e faz uso regular de IBP com melhora do sintoma. Não apresenta comorbidades, pratica atividade física regular e possui IMC 23,8 Kg/m2. Vai ao seu consultório para uma segunda opinião após realizar EDA que evidenciou o seguinte achado:
Esôfago distal, imediatamente acima da junção escamocolunar, exibe três projeções digitiformes regulares (setas) de coloração salmão, semelhantes à mucosa gástrica, medindo entre 5-6mm de extensão. Realizadas biópsias.
Resultado das biópsias realizadas nas projeções descritas:
– Epitélio colunar com presença de células caliciformes (metaplasia intestinal) e ausência de displasia – Esôfago de Barrett.
Masculino, 32 anos, previamente hígido, procura atendimento em unidade de emergência com queixa de dor epigástrica de forte intensidade há 6 dias, associada à intolerância alimentar, sem melhora com pantoprazol e outras medicações sintomáticas. Nega náuseas e vômitos. Nega alteração do habito intestinal e emagrecimento. Refere febre e calafrios há 2 dias, e uso recente de corticosteróide para tratamento de sinusopatia.
Tomografia de abdômen evidencia espessamento da parede gástrica, sem outros achados.
Achados da endoscopia digestiva alta:
Realizadas biópsias gástricas. Anátomo-patológico:
– Lâmina própria com vasos congestos, exuberante infiltrado inflamatório neutrofílico formando abscessos confluentes em fovéolas e edema.
– Presença de neovascularização no córion adjacente à área de erosão, com exocitose de eosinófilos.
– Ausência de bacilos morfologicamente compatíveis com H. pylori. Ausência de sinais de malignidade no material examinado.
Paciente masculino, 61 anos, história de tabagismo 43 maços/ano e etilismo 1 caixa de cerveja/dia, com queixa de disfagia há cerca de 1 mês, sensação de impactação alimentar com sólidos, porém que se resolvia com a ingestão de líquidos. É portador de hipertensão arterial e enfisema pulmonar, porém sem uso de medicações. Relata história de gastrite que tratava há vários anos com ranitidina auto-prescrita.
Realizada endoscopia digestiva alta que evidenciou exsudato brancacento espesso aderido à mucosa, que após lavagem do local evidenciou múltiplos pequenos orifícios na mucosa, predominantemente em esôfago médio. Foram realizadas biópsias.
Paciente masculino, 30 anos, tem diagnóstico de doença de Crohn desde 25 anos, em controle clínico há 3 anos. Evoluiu com melena maciça há 1 mês, sendo submetido à endoscopia digestiva alta, que não apresentou alterações. Em seguida, foi realizada colonoscopia, onde foram identificados os seguintes achados no cólon sigmoide: